Imperfeito eu?



Desculpas. Estamos inundados delas.

- Por que eu não consigo escrever mais posts? Respostas prováveis: Porque não tenho tempo, porque falta inspiração, etc...

- Preciso melhorar as imagens que posto no blog, mas as que mais gosto e se encaixam melhor no que quero dizer são as pagas e não tenho dinheiro ...

- Por que vou trabalhar em algo para que o resultado final seja sempre inferior ao de um profissional na área? Ou então, 'compro um e pronto'.

Desculpas. E por aí vai ...

Quanto à questão mais acima (sobre melhorar as imagens em minhas postagens nesse blog), pelo menos isso eu já resolvi de três maneiras:

- passei a criar minhas próprias ilustrações (pesquisando e treinando a mente para isso),

- passei a ficar mais atento no meu dia-a-dia para algo que possa fotografar (e usar como imagens ou ideias para imagens no post),

- passei a aproveitar imagens que usei em trabalhos anteriores para clientes, adaptando-as para as novas situações.


Esperando a perfeição chegar ...

Se formos esperar pela perfeição, nada sairá do lugar.

E digo mais: a criatividade depende diretamente da imperfeição. É exatamente da capacidade de sempre estar incompleto, sempre existir algo a descobrir, a melhorar, é que está a oportunidade de exercermos a criatividade.

Justamente por isso é que adoro a web! O melhor blog ou site é aquele que sempre está em desenvolvimento, ou melhor, que nunca está pronto. Sofre alterações para ir se adaptando às mutações da própria internet, a novos hábitos do internauta, ao que ele busca quando acessa o seu site ou blog.

A mesma internet que nos supre com uma quantidade infinita de coisas até onde nossa curiosidade possa ir, ou pelo menos até perto disso, também pode tornar as pessoas mais críticas, já que temos acesso a milhões de textos, fotografias, imagens, vídeos ... Mais uma vez afirmo, ser imperfeito, ser humano é o que nos torna diferentes.

A imperfeição deve ser o ponto de partida para a criação e não, ao contrário, imobilizando nossa ação criativa. 

O que está imperfeito? Pergunte-se. Com a resposta em mãos, crie a partir daí! Inspire-se e busque não corrigir a imperfeição e, sim, abrir um novo 'braço' de ideias a partir dela.


O caso do catalogador sob medida

Por exemplo. Buscava catalogadores para meus impressos (sim, eu continuo acumulando papel). Nenhum era adequado, tanto em termos do que eu preciso (para o meu jeito de consultar os documentos), quanto pelo ... PREÇO! Os preços andam um tanto irreais, não é mesmo?

Então decidi fazer eu mesmo o catalogador de que estava precisando. A ideia veio a partir de uma vitrine. O formato das caixas (que continham calças dobradas dentro) foi o que me deu a ignição da ideia.




Cresci as laterais da caixa para cima e as mantive inclinadas (para que eu possa ver não só o título dos impressos mas pelo menos os 2 primeiros parágrafos). Depois, dei um 'acabamento' de plástico adesivo vermelho apenas para aumentar a durabilidade do catalogador. Ainda usei cola e grampeador.

Olhe para o catalogador. Ele é perfeito? Não? Para mim, para o meio jeito de arquivar e pesquisar, ele é perfeito. É o que importa!





Não me preocupei. Apenas fui fazendo, desenhando e cheguei ao resultado final. 

Ao sair do estado de inércia, você pode errar, tentar de novo, descobrir novas maneiras de fazer algo, colocar seu toque pessoal e chegar a lugares que você mesmo não poderia ter imaginado antes. 


É só começar!

2 Comentários

  1. Olá, gostei muito do seu blog. Gostaria de convidá-lo para conhecer o meu: http://sabotagemescritor.blogspot.com.br/. Se puder segui-lo, agradeço.

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    1. Sim, grato! Já deixei um comentário em seu blog sobre o artigo 'Educação - Uma caleche que disputa espaço com Ferraris e Lamborghinis' !

      abç

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