Qual mina de ouro você está escondendo ?


Quando decidi criar esse blog, o Como ser relevante em um mundo mutante, estava pronto para compartilhar com quem quisesse a certeza de que todos nós temos tesouros escondidos dentro de nós.

E não se trata apenas de capacidades que poderão ser revertidas em dinheiro. Trata-se de ser e viver quem realmente somos e para que viemos a esse mundo.

Vivemos em uma era de aceleradíssimas descobertas. Tudo o que sabemos hoje, amanhã poderá estar de cabeça para baixo com o surgimento de alguma ruptura tecnológica.

A Internet está a cada dia se mostrando uma rica revelação de talentos, os quais antes - 
provavelmente - estariam ocultos para o mundo. 

E ocultos até para eles mesmos: são pessoas que não teriam a oportunidade de descobrir seus talentos ao se lançar digitalmente, compartilhando postagens, e-books, músicas, trabalhos de artes plásticas e o que mais nossa cultura possa imaginar.


Estudante de si mesmo

Justamente por causa da velocidade das mudanças de nossos tempos é que temos de nos conhecer bem, indo fundo na busca pela descoberta do que temos de valioso para as outras pessoas. 

Porém, mais que valioso para os outros, pense no que você faz com absoluto prazer. E se pudesse viver disso? Seria ainda melhor! 

Aprender como ativar nossos botões internos de criatividade pode ser um exercício poderoso principalmente quando você começa a ver os resultados: textos, artesanato, serviços e outras coisas que você tirou de dentro de si e que as pessoas ficam fascinadas!



Tudo bem: quando se fala em criatividade é claro que o processo não vem totalmente de dentro. Uma boa parte vem da alimentação, quando você pega as coisas que estão no mundo, sensorialmente, absorvendo o mundo como um expectador e, ao mesmo tempo, participante.

Esse processo sensorial de observação e absorção funciona melhor quando você está relaxado, em uma caminhada, ou até 'distraído' por aí, olhando o comércio, a natureza, etc.

Uma técnica que uso quando observo algo que pode desaguar em uma nova ideia é fazer um forcinha pensando nisso concentradamente por uns 5 segundos e, depois, deixo meus pensamentos fluírem para outro lugar. Sei que, na hora certa, quando eu estiver precisando, essa alimentação concentrada vai aparecer para ser devidamente desenvolvida.


Mas eu nunca me aventurei por essas áreas criativas?

Se você pensou exatamente no que está escrito acima, não se preocupe. Tenho as palavras de um autor, do qual acabei essa semana de ler o livro, que traz uma importante contribuição não só para o seu caso, mas para também quem está sempre se deparando com novos trabalhos, novos desafios.

Pode parecer óbvio, mas segundo Jon Acuff: 


"Ninguém jamais pensa que um elemento de sua vida ou carreira pode alimentar outro. Achamos que precisamos sempre começar do zero. Mas não precisamos."

Suas experiências de vida são um rico arsenal de conhecimentos absorvidos. 

Muitas vezes desvalorizamos o que sabemos, relegando tudo a um segundo plano e indo atrás de cada novidade que aparece. 

Para se destravar, ouça outras pessoas, faça perguntas sobre como elas se sentem em relação a determinado assunto ou problema que você está tentando solucionar. Essas conversas sempre ativam partes de nós que estavam perdidas, conectando as peças do seu quebra-cabeças.

Para finalizar, volto a perguntar: Qual mina de pedras ou metais preciosos está escondida dentro de você? 

Como dica, deixo a passagem do livro de Jon Acuff:

"Você precisa ser um estudante de si mesmo. (...) Já foi bom em algo. Algo veio naturalmente. Algo deu certo. Como você pode aplicar aquilo agora? (...) Quais habilidade brilharam?"


Citações:

Start: dê um soco na cara do medo: fuja da média: trabalhe no que interessa

Autor: Jon Acuff | Editora: Novo Século
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